Secretaria de Conciliação do TJ consegue mais de 70% de acordos em mutirão.
Aliviado, o aposentado Elizio Gallo sorriu. A dívida de R$ 30 mil com o banco Itaú acabara de cair para R$ 3 mil – a serem pagos, com juros, em 36 parcelas de R$ 108,00. “Agora, dá para pagar”, diz. Foi mais um final feliz no mutirão promovido pela Secretaria de Conciliação do Tribunal de Justiça do Paraná, em Curitiba. A média de acordos passa de 70%. O mutirão começou na semana passada e vai até amanhã (18), exclusivamente para processos relacionados à carteira de crédito de pessoa física. Até o meio da tarde desta quinta-feira (17), 61 das 85 audiências resultaram em acordos. “A conciliação oferece uma solução confortável, rápida e definitiva”, afirma o desembargador aposentado Antônio Domingos Ramina, que atuou como voluntário.
Os advogados do Itaú dizem que começaram a trabalhar com o conceito de conciliação, entre outros motivos, para recuperar a carteira de crédito de pessoas físicas. Isso foi em 2008. Hoje, o banco incorporou a busca por acordos à rotina. “Nós procuramos os tribunais e viramos parceiros na solução desses processos”, conta o advogado Jorson Oliveira, da Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento Jurídico do Itaú.
E o número de acordos poderia ser ainda maior. No mutirão do Itaú, por exemplo, 61 audiências não puderam ser realizadas por causa da ausência das partes em débito com o banco, o que foi lamentado pela Secretaria de Conciliação do TJ. “Enfrentamos muita resistência de advogados”, admite Paulo Barca, colega
de Oliveira na área jurídica do Itaú. “Mas também conseguimos resolver muitas pendências”, completa.
fonte: TJPR – Assessoria de Comunicação da Presidência